sexta-feira, 10 de junho de 2011

Pegando a empregada

There's a fire starting in my heart
Reaching a fever pitch, it's bringing me out the dark
Finally I can see you crystal clear
Go head and sell me out and I'll lay your shit bare

(Adele in the Rolling in the deep)


Lembro de um dia em que ela estava fazendo faxina na casa. Camiseta regata, shorts curto, a falta de sutien. Claro, aquela visão me atraiu. Quando fui beijá-la tomei um encontrão. A desculpa foi o machismo masculino. Segundo ela, a minha atração era pela vontade de comer a empregada, e que isso era típico dos homens.

Cara, não sou um homem típico. Qual homem típico desse país machista trocaria um jogo de futebol nas quartas de final da Libertadores da América pelo desfile de lingirie no programa da Luciana Gimenez? Eu fico com o desfile. Segundo meus amigos, praticamente um bixa.

O feminismo tem faces que não entendo. Assim como o amor. Querer agarrar minha ex-namorada enquanto ela fazia faxina não significa meus desejos secretos pela empregadinha. Mas sim, a minha vontade de estar com ela independente do que seja, independente do momento. Estando ela arrumada ou não, pra mim, isso é amor. Muito mais que amor, um sentimento formado por vários sentimentos e desejos. Tudo aquilo que faz um relacionamento uma instituição constituída de fidelidade e respeito.

Se eu não a desejasse naquele momento, significaria que eu apenas a desejava em alguns momentos. E nos momentos restantes meu sonho seria uma fantasia sexual com a empregadinha da família.

Pensem nisso mulheres!!!

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